CERRO CORÁ: A SUÍÇA DO SERIDÓ
Quem subir a Serra de Santana, no Seridó Potiguar, vai se deparar com uma das cidades mais belas do Rio Grande do Norte. Com paisagens únicas e o frio convidativo, Cerro Corá, conhecida como a Suíça do Seridó, é um município que não pode deixar de ser conhecido.
Esse pedaço de chão no alto da Serra de Santana, a quase 600 metros de altitude acima do nível do mar, onde a natureza dita o ritmo, fica distante apenas 190 km de Natal, a capital potiguar, com acesso pelas rodovias BR-226 e RN-203.
Com um potencial turístico espetacular e um povo acolhedor, Cerro Corá oferece um boa rede de pousadas e restaurantes, e atrativos de encher os olhos. E um deles é o friozinho serrano, que nos meses de junho a agosto pode atingir a temperatura mínima de até 15°C durante a noite.
Mas não são só as paisagens bonitas e o frio que Cerro Corá oferece. Sua gastronomia também não deixa ninguém ficar com fome. Regada a “Carne da Telha” e a “Galinha Caipira” os cerrocoraenses também sabem agradar os visitantes pelo paladar. Seu artesanato também chama a atenção de quem chega a Suíça do Seridó.
A Terra onde nasce o imponente Rio Potengi e tem um dos maiores festivais de Inverno do Rio Grande do Norte, foi fundada em 11 de dezembro de 1953 e tem uma população estimada em pouco mais de 11 mil habitantes. Impossível chegar neste pedaço de terra e não se apaixonar pela sua gente, pelo ambiente convidativo para um chocolate quente, um fondue ou uma taça de vinho. A dica foi dada e o convite está feito, agora é só chegar!!!
HISTÓRIA
Como a maioria dos municípios do semiárido nordestino, Cerro Corá teve seu povoamento e formação caracterizada primeiramente pelo ciclo do gado e mais tarde pelo ciclo do algodão.
Nos idos de 1886, o Major Lula Gomes, paraibano de Picuí, proprietário da localidade chamada de Barro Vermelho, fundou o povoado de Caraúbas, nome dado em referência à existência de carnaubeiras nas redondezas. Com o incentivo inicial de Lula Gomes, o povoado se desenvolveu com o importante trabalho de Manoel Salustino Gomes de Macedo, João Soares de Maria, João Pinto, Manoel Osório de Barros e Tomaz Pereira de Araujo, sendo que este último desenvolveu o lugar até esta chegar a categoria de cidade.
A primeira residência que se tinha noticia era a de Gracindo Deitado, onde hoje existe uma loja de eletrodomésticos, na rua Sérvulo Pereira, centro. O primeiro nome do povoado foi Barro Vermelho, se assim dizia porque os vaqueiros que ali passavam ficavam com as roupas tingidas pelo barro daquela cor. Depois, o povoado se chamou Caraúbas, tendo passado a ser chamar Cerro Corá para não ser confundido com o município homônimo da região Oeste do Rio Grande do Norte.
Em homenagem ao último momento histórico da Guerra do Paraguai, o Presidente da Intendência de Currais Novos, João Alfredo Galvão, o Joca Pires, no ano de 1922, mudou o nome do povoado para Cerro Corá, passando a distrito do município de Currais Novos em 1938.
No dia 11 de dezembro de 1953, através da Lei número 1.031, desmembrado de Currais Novos, o distrito de Cerro Corá passou à categoria de município do Rio Grande do Norte. O então deputado estadual Cortez Pereira foi o autor do projeto de lei de emancipação política do município, depois sancionada pelo então governador Sílvio Pizza Pedrosa.
** Fonte: Wikipédia
HINO DA CIDADE
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